segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Aos quase-amores passantes

Você é saudade cativante
Que arde no peito
Que mesmo sem jeito
Pede para ficar.

Mas hoje vou deixar você ir
Não por você, mas por mim
E pelos meus fenecidos sentimentos
Mais uma vez irremediáveis.

Teu beijo ainda tem gosto de eterno pesar
Das coisas que brilham sem parar
E apagam muito cedo.

Tu foste ápice de tudo que já consegui sentir
E agora eu entendo
O porquê as tempestades têm nome de gente.

Gabriel Sarreta Braz

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